As plataformas de empréstimos coletivos P2P que recomendo

As plataformas de empréstimos coletivos P2P que recomendo

05 setembro 2017 / 12 comentários

Um dia destes, enquanto analisava o meu historial de negócios na Raize (primeira plataforma de empréstimos P2P que experimentei), percebi que já passaram alguns anos desde que me aventurei nesta forma de ganhar dinheiro.

No decorrer destes anos acabei por me entusiasmar com o modelo e decidi experimentar outras plataformas internacionais. Com este artigo quero listar todas elas e fazer um pequeno resumo sobre cada uma. Penso que pode vir a ser útil para quem quiser começar também.

Sabe mais: Ainda não conheces este modelo de negócios? Vista este artigo onde explico o que são empréstimos Peer to Peer.

A plataforma portuguesa Raize teve o mérito de me ter motivado a finalmente entrar e experimentar um site de empréstimos P2P. Já tinha lido e pesquisado sobre outros sites do género a operar lá fora, mas não me sentia confortável em fazer transferências internacionais para carregar a conta nesses sites.

Quando foi criada em 2012, a Raize tornou-se na primeira empresa do género em Portugal. O seu foco é ajudar as pequenas e médias-empresas a financiarem-se sem recorrerem aos bancos.

Esta é e continuará a ser a minha plataforma P2P favorita, onde tenho a maior fatia de dinheiro emprestado a render juros.

Prós - Empresa portuguesa e os empréstimos são para ajudar outras empresas portuguesas; - Mínimo de deposito baixo de apenas 20€; - Podemos propor uma taxa de juro maior à empresa; - Existe um mercado de cessações para “despachar” os empréstimos em carteira; - Os impostos legais são cobrados diretamente na plataforma; - Grande exposição nos media (jornais, televisão, rádio, etc).	Contras - Muitos empréstimos de risco elevado que levam a atrasos nas prestações; - Critérios de aceitação de novas empresas; - Com o aumento de membros as empresas deixaram de aceitar/necessitar as propostas de juros maiores; - Não tem garantia buyback.

Podes ler o artigo completo de apresentação da Raize neste link.



A Bondora é uma das empresas mais antigas do setor, operando desde 2009 tendo movimentado mais de 130 milhões de euros de mais de 36 mil investidores. O endereço físico da empresa é em Tallinn, na Estônia..

Começou como plataforma de empréstimos de risco, já que não possui nenhuma garantia Buy Back, mas em junho de 2018 apresentou a ferramenta "Go & Grow" que me motivou a entrar e experimentar.

Prós - Conta já vários anos de experiência neste negócio P2P; - Totalmente em português; - Mínimo de deposito baixo de apenas 5€; - Opção "Go & Grow" que minimiza os riscos de default de um empréstimo.	Contras - Muitos empréstimos de risco elevado, há que avaliar bem as propostas; - Não tem garantia buyback; - Os impostos legais são responsabilidade do membro.

Podes ler o artigo completo de apresentação da Bondora neste link.



Uma das plataformas mais conhecidas internacionalmente e com mais membros registados é a Mintos, que continua a crescer desde que arrancou o seu negócio em 2015.

A lista de Loan Originators é enorme o que aumenta a oferta de empréstimos à disposição bem como a diversidade dos mesmos que pode ser facilmente consultada utilizando os filtros.

Prós - É uma das plataformas mais conhecidas e bem sucedidas; - O valor mínimo de depósito é de apenas 10€; - Não é cobrada nenhuma taxa de levantamento ou depósito; - A maioria dos empréstimos são “secured” através de bens que cobrem o valor do empréstimo; - Empréstimos com garantia BuyBack; - Existe um mercado secundário para “despachar” os empréstimos em carteira.	Contras - As vendas através do mercado secundário pagam 1% de taxa; - Os impostos legais são responsabilidade do membro.

Experimentar e diversificar

Como podes perceber pela lista de sites aqui apresentados, nos últimos tempos tenho vindo a tornar-me num fã dos ganhos passivos que se podemos obter com as plataformas de empréstimos P2P. Continuo com um portefólio bastante conservador muito por preguiça própria, gostava de aumentar os valores investidos mas para isso teria de ter tempo para analisar melhor as ofertas.

Por isso optei por ir reinvestindo os meus ganhos sempre que posso, construindo e erguendo o valor do meu portefólio de forma sustentada. Vou recebendo as prestações mensais com respetivos juros e assim que tenho saldo volto a emprestar a novas empresas. Quanto aos levantamentos mantenho uma postura de os adiar a menos que precise do dinheiro na conta para outros gastos pessoais.

Mas investir pequenas quantidades também resulta em que o nosso dinheiro vai estar parado no nosso banco “a ganhar pó”, não aproveitando estas oportunidades de investimento com pagamento de juros mensais.

Toma nota: Cada caso é um caso pelo que deves analisar bem as oportunidades que estes sites oferecem e investir de acordo com as tuas possibilidades, isto sem nunca perder o rasto de onde colocas o teu dinheiro. Podes anotar tudo manualmente num bloco de notas ou folha Excel.

Se tiveres dúvidas sobre algum dos sites aqui listados não hesites em me contactar.

Com a Raize ganhas dinheiro por emprestar

Com a Raize ganhas dinheiro por emprestar

12 maio 2015 / 0 comentários

Ao longo dos anos, a nossa sociedade foi-se acostumando a depender cada vez mais dos bancos para conseguir evoluir e construir o seu futuro. O sistema financeiro conseguiu atrair-nos com as suas ofertas de financiamento atrativas, mas muitas vezes com contrapartidas difíceis de comportar.

Esta dificuldade é também notada a nível empresarial, onde muitas empresas se sentem incapazes de crescer devido à pressão bancária.

E se fosse possível às empresas conseguir o financiamento que precisam sem recorrer ao sistema bancário? É aí que entra o projeto português chamado Raize!

Ganha dinheiro a ajudar as empresas nacionais

A Raize é a primeira plataforma de empréstimos coletivos a nascer em Portugal. Foi criada em 2012 por três empreendedores: José Maria Rego, Afonso Eça e António Marques, tem sede nas Amoreiras, em Lisboa, mas só começou a angariar clientes em 2015.

Ganhou destaque em abril deste ano ao tornar-se finalista do Prémio Inovação NOS, em parceria com o Dinheiro Vivo e a TSF, para a categoria de melhor start-up, e desde então já foi referenciado na comunicação social, como por exemplo:

• Rádio: TSF (ouvir o programa);
• Revista: Dinheiro Vivo (ler artigo);
• TV: Imagens de Marca da SIC Notícias (ver programa)

O seu objetivo é bastante simples, ajudar as empresas portuguesas a receber financiamento privado através de empréstimos efetuados pelos membros da plataforma, em troca de um juro. Ou seja, em comparação com o crowdfunding, onde os membros dão o dinheiro, no Raize os membros emprestam dinheiro durante um determinado prazo e no final recebem-no na totalidade mais o valor ganho em juros.

Sucesso: Uma empresa é assim financiada por várias pessoas e cada pessoa empresta dinheiro a várias empresas.

Como esclarece o co-fundador José Maria Rego:

"com isto conseguem construir-se oportunidades para ambas as partes. Para as empresas, porque têm na Raize um canal alternativo e com custos mais reduzidos para financiar as suas atividades. E para as pessoas, porque têm uma nova forma de investir, ao mesmo tempo que apoiam diretamente o financiamento da nossa economia".

Uma vez que cada membro contacta diretamente com empresa através do leilão por esta aberto, a taxa de juro é escolhida por si. A plataforma providencia taxas indicativas para cada empréstimo, de acordo com fatores como a taxa média de aceitação de propostas de outros membros, mas cada um decide qual o lucro que pretende obter com o empréstimo, cabe à empresa decidir se aceita esse valor.

Começa a investir a partir dos 20€

Os investimentos feitos nas empresas com projetos abertos no mercado de leilões da Raize começam a partir dos 20€, mas antes de fazer uma oferta devemos carregar a nossa carteira do site através de uma transferência bancária.

O reembolso dos empréstimos é feito mensalmente, o que não só minimiza o risco como permite ao membro utilizar os ganhos para reinvestir em novas ofertas a cada mês. Caso queira receber de volta o dinheiro depositado mais os lucros ganhos com os juros, o membro apenas deve esperar o seu saldo acumular 20€ para poder pedir um pagamento por transferência bancária.

Notas finais

Quando li pela primeira vez um artigo sobre a plataforma Raize, fiquei logo decidido a inscrever-me e a investir nesta ideia que contribui de forma imediata para a economia real do nosso país. Passo os dias a ouvir notícias de novos escândalos ligados à banca, de como as pequenas e médias empresas precisam de apoio financeiro para crescer e assim criar mais postos de trabalho...

Saber que posso contribuir com o meu empréstimo e ainda ganhar dinheiro com isso deixa-me muito realizado e por isso tinha de partilhar este site aqui no blog, apesar de compreender que o perfil da maioria dos leitores não se enquadra neste negócio.

Criei até uma folha em Excel para controlar os meus empréstimos, se achas que te pode ser útil podes fazer o download por este link.

Como existe ainda um sistema de referidos, com o qual ganhamos 25% da comissão da Raize sobre todos os montantes investidos por esse novo membro durante os seus primeiros 6 meses de registo, espero que utilizem o banner seguinte para criarem a vossa conta através do meu link:



Se tiveres dúvidas contacta-me, recomendo que não deposites dinheiro no site enquanto não sentires que já compreendes totalmente o funcionamento desta plataforma e eu posso ajudar nesse sentido!